Seita do céu Noturno

Tellurian
Na região montanhosa dos Cárpatos, terras elevadas escondem
um dos últimos caerns da região: o Caern do Céu Noturno, cuja
única entrada por terra é através de um tortuoso caminho que
para no vau de duas montanhas, onde um castelo se encontra,
guardando o caminho e o que jaz adiante. Campinas verdejantes
se erguem a céu aberto, ladeadas pelas montanhas
intransponíveis, longe das vistas dos viajantes por terra. Córregos
descem ao pé das montanhas, escoando próximos ao castelo, de
onde ele retira sua água. Animais pequenos podem ser
encontrados, assim como pássaros em bosques ocasionais. Há
cavernas na região, ainda que nada muito fundo. A topografia é
inclinada, erguendo-se até o alto de um despenhadeiro, onde o
caern concentra suas energias.
Umbra
Sobre o castelo repousa poderosos feitiços que barram o dreno
vital que o Umbra, na maioria das vezes, parece sofrer em outras
regiões. O próprio castelo tem um aspecto maior e mais
imponente, ainda que a necessidade por restauração
constantemente risque essa imagina pristina - e a eficiência destes
feitiços.

Narração - Jane

Afogada-em-Sangue, recém Nomeada Vigia dos portões, nega o pedido de Jane pelo simples motivo: A Ponte da Lua não pode ser aberta para caerns de fora da cortina das sombras, e vice versa.
Para que uma Ponte seja aberta existe a necessidade das seitas se comunicarem entre si através de espíritos que agiriam a contento. Sem isso, as pontes não podem existir.

_Lamento Jane Osso-Duro-de Roer, admiro sua valentia, mas desta forma que desejas não posso fazer.

_A única forma de entrar na Rússia é através de uma brecha encontrada na Cortina das Sombras próximo aos montes Urais...

_Por sorte estamos enviando homens para agirem em auxílio a nossos primos Presas de Prata. Se desejar, posso te colocar em uma destas caravanas.

Jane pensa com seus botões.
"Tinha que ser justo aqui?"

A cada palavra da vigia um resmungo baixo.

"Sempre negando as coisas pra nós roedores..."

Grande era a ansiedade da garou em chegar no seu destino , sentimento esse que a impedia de raciocinar sobre tudo que a vigia lhe explicava. No entanto, aos poucos consegue compreender que algo impedia o livre acesso ao mundo espiritual na Rússia.

- Obrigada Afogada-Em-Sangue , agradeço se puder me encaixar em um dos grupos. Grande é minha vontade em chegar ao meu destino.

A roedora estava inquieta , sempre arrumando a mochila e cochichando baixo. Parecia falar sozinha.

Jane passa cerca de uma semana na seita. Ela foi bem recebida, lhe deram aposentos, quarto, comida e permitiram que fizesse parte das atividades da seita.

Neste período de tempo a garou nota muita turbulência entre os membros. Todos os presas de prata(cerca de três) da seita partiriam dentro de dias rumando para Rússia afim de ajudar seus irmãos que sofrem, essa era a deixa que precisava para garantir sua partida. -Pensa-

Afogada-em-Sangue manda lhe chamar.

_Prepare-se, a caravana sai em algumas horas!

Jane no tempo em que esteve na Seita do céu noturno procura descobrir o máximo de coisas possíveis sobre toda aquela movimentação dos seus membros.

Era boa em muitas coisas e uma delas era descobrir o que fosse do seu interesse.

Algumas vezes quando tinha certeza que não estava sendo observada , conversava com seus parceiros.

- E aí ? Muita treta rolando por aqui ? Olha não vou ficar parada ... se tá rolando essa apreensão toda nas viagens pelo reino espiritual talvez também tenha algo de anormal rolando no mundo físico.

E sempre que possível ligava para um dos seus contatos na mídia e outro da polícia. Eles poderiam lhe falar de fulano que trabalha pra ciclano que sabe algo de beltrano na Rússia. Quem sabe...

Mas quando a vigia lhe avisa que finalmente a caravana vai sair , não pensa duas vezes e arruma tudo que trouxe e aguarda o momento de partir.

Jane no tempo em que esteve na Seita do céu noturno procura descobrir o máximo de coisas possíveis sobre toda aquela movimentação dos seus membros.

Era boa em muitas coisas e uma delas era descobrir o que fosse do seu interesse.

Algumas vezes quando tinha certeza que não estava sendo observada , conversava com seus parceiros.

- E aí ? Muita treta rolando por aqui ? Olha não vou ficar parada ... se tá rolando essa apreensão toda nas viagens pelo reino espiritual talvez também tenha algo de anormal rolando no mundo físico.

E sempre que possível ligava para um dos seus contatos na mídia e outro da polícia. Eles poderiam lhe falar de fulano que trabalha pra ciclano que sabe algo de beltrano na Rússia. Quem sabe...

Mas quando a vigia lhe avisa que finalmente a caravana vai sair , não pensa duas vezes e arruma tudo que trouxe e aguarda o momento de partir.

Jane não consegue contato com nenhum humano relativo a Rússia, alguém que pudesse ajuda-la, e quando consegue, ninguém pode fazer nada por você.

xxx
Tudo pronto e Jane segue na companhia de um fenrir theurge e outros dois presas de prata.
A viagem segue tranquila, e Jane apenas sente que passou pela cortina das sombras quando é cobert por uma enorme euforia, um misto de euforia e tristeza, que se une.
De um lado Jane se sente feliz em ter atravessado a cortina das sombras aparentemente sem um arranhão, mas do outro a nostalgia.
Por ser uma pessoa agitada, sabia que estar presa a Rússia seria nada bom, mesmo o "país mãe dos presas de prata" sendo enorme e de muitas coisas para desfrutar e desbravar, tais como vegetação rica e vasta.
Por curiosidade Jane fita o mundo dos espíritos e olha a paisagem ao redor de si para certificar que estava no caminho certo, mesmo sendo ela guiada por um theurge dos fenrir.
Nota que no que seria a fronteira entre os atingidos e não atingidos pela feitiçaria da bruxa, Jane nota espíritos em sofrimento e alguns até mortos, se via também centenas de ossos no chão, e não era de espíritos. O cenário era de completo horror.
As Árvores naquele espaço no mundo espiritual estavam completamente secas, atingidas por uma dura rajada de vento congelante. No mundo físico a situação estava semelhante, mas em proporções menos catastróficas.
Jane é guiada para longe dali. Se recorda que deveria ir para Petersburgo, mas todos os demais irmãos que acompanharam-na tinham rumos distintos.
Os presas rumariam par seita da lua crescente, e o fenrir era o único que se dispôs a lhe acompanhar. Parece que ele também estava meio perdido, tal qual você.

_Você disse que tinha um lugar para ir... Bem, acho que posso te acompanhar até lá!

A garou segue com a pequena caravana , seus olhos atentos para qualquer acontecimento que pudesse ser relevante afinal pouco conseguiu de informações sobre seu destino final e isto lhe incomodava muito.

Conforme seguiam pelo reino umbral podia perceber o porque de toda a dificuldade e receio de todos para chegar ali , algo de estranho pairava no ar mas não esperaria menos depois das histórias que tinha ouvido.

Quando seu último parceiro de viagem puxa assunto , sai de suas suposições e responde:

- Seita das Feridas Abertas , para lá devemos ir então. Obrigada por me acompanhar ...

Então sopra as mãos como se estivesse com frio.

- Não vejo a hora de desbravar a Rússia e seus encantos!

Em alto e bom tom encerra a frase , pois de acordo com o cenário Encanto era o que menos encontrariam pela frente. Talvez Jane só quisesse dar uma injeção de ânimo para aquele Fenrir que aparentava tão perdido quanto ela.

O Cria de Fenris sorri vagamente e aponta uma direção.

_Vamos por aqui!

_Te levarei em segurança...

[próximo post Assembléia]