ASSEMBLÉIAS

Apesar do nome Odio Profundo ele não mantinha ira em si. O nome foi dado a um evento ocorrido na primeira mudança... Odio se curva em reverencia a Jane em sincronia com seus movimentos, tentando segurar o riso que tenta escapar pelo canto esquerdo da boca...

"Bom humor e gentileza são tão raros na nossa hoje em dia, humildade entao... Imagino que outras virtudes a Wyrm ainda há de nos tirar..." Pensa Odio ao final do gesto de retribuição a Jane, pra que fique claro pra ela e para os outros que ele nao compartilha da pompa tradicional dos Presas.

Por um segundo seu olhar é tomado por tristeza e amargura mas logo esse momento negro e interrompido por Sahasrara...

Respondendo a Sahasrara assim que termina de falar:

- Bem eu não conheço bem as redondezas. Acho que o rumo da matilha seria buscar informação com os nativos locais, espíritos, garous ou parentes sobre a atividade recente da Wyrm. A partir dai vai ficar mais fácil discernir melhor nosso alvo. Certamente informação do inimigo antes de agir é nossa melhor cartada. O que acham?

TURNO - ETHAN

*Ethan concorda prontamente com o Presa de Prata. Demonstra que aceita de bom grado a iniciativa do Ódio Profundo de propor soluções, ao mesmo tempo que deixa bem explícito que não existe de sua parte nenhuma objeção de "segui-lo" como alfa. Isso ficou claro para todos  sem a necessidade de Ethan falar isso em voz alta. Seu apoio com as palavras a seguir deixava isso bem evidente.*

-Concordo com você Presa de Prata, sugiro que comece a buscar informações com os Garou daqui. Em especifico o Vigia desse Caern, ou alguém da matilha responsável pela defesa das fronteiras destas terras. Eles saberão quem são os inimigos "corriqueiros" que estão próximos, e podem falar algo sobre como encontrar alguma criatura da Wyrm que esteja causando problemas recentes. Todos já sabem de nossa missão, acredito que irão querer nos ajudar.

*Não ignorou o Portador da Luz, obviamente tinha escutado suas palavras. Ethan apenas preferiu apoiar as ideias de Ódio Profundo*

Sahasrara traga o ar frio com vigor, puxando para os pulmões o suficiente para uma inspiração e expiração lenta, que esfriasse os próprios ânimos. Por mais que fosse apenas um Cliath, ser deliberadamente ignorado ou mal compreendido, era um castigo para um Portador da Luz Interior:

- Entendo a pressa de alguns de sangue mais quente para a ação, mas propus algo para resolvermos uma questão antes de definir como começaremos a destrinchar a missão, pois quem vai decidir isso é o alpha, por mais que possamos opinar como vocês dois fizeram. Mas não seria bom queimar etapas, primeiro a escolha do alpha, para então ele decidir sobre o que os dois propuseram... Insisto em pedir que respondam a pergunta que eu já fiz... Se não gostarem da ideia, é só propor outra, mas ao menos que respondam para chegarmos em algum lugar.

Entendendo a pressa do Portador Ódio Profundo responde rápido:

-Eu me candidato então... Imagino que outros tambem se candidatem, entao que facamos logo. Quanto mais tempo produtivo ganharmos mas tempo teremos pra lidar com as surpresas que advirem da nossa missão.

Muitas decisões para tão pouco tempo , na opinião de Jane o alpha poderia ser escolhido após essa primeira missão pois assim todos os interessados poderiam dar o melhor de si para a matilha alcançar o êxito. Mas não precisavam naquele momento de mais um questionamento ou imposição , precisavam logo se organizar para partir pela cidade.

Encontrar um ser da Wyrm nunca foi tarefa difícil para a roedora , Jane sabe bem onde encontrar a podridão da sociedade natural e sobrenatural... na Rússia não deveria ser tão diferente assim.

Decide opinar quando Ódio Profundo começa a dar direcionamento ao grupo , mas também não esquece da opinião de Ethan e do Portador da Luz.

- Presa de Prata , essas são as terras natais de seu povo. Creio que nesse primeiro momento ao menos , a honra de nos liderar seja sua. Meu voto é seu !

Dá um passo a frente ficando ao lado do presa de prata e voltada para os outros.

- O seu conselheiro creio que deve ser escolhido após a finalização dessa missão daqui a dois dias . Não se preocupe com o fardo que os alphas carregam, estamos nessa juntos e não tenha dúvida que todos aqui darão sua opinião ou questionarão suas atitudes caso isso seja para o bem maior da matilha.

Olha para Ódio Profundo de maneira desafiadora.

- Após esse momento sugiro que nos dividirmos em busca de informações pelo caern e que num prazo de 1 hora nos encontremos na garagem para sair.

Para uma roedora de ossos Jane sem dúvida também apresentava postura de um líder nato , no mínimo estranho.

- Ethan e Sahasrara ...

Uma pausa os dois mais misteriosos garous da matilha na sua opinião.

- Sugiro que dêem uma palavrinha com Vó Naia , ela pode nos orientar sobre o ser certo a ser caçado.

Olha para os guerreiros e diz gentilmente , afinal todo cuidado é pouco.

- Creio que podem conversar com o Vigia do caern conforme sugerido pelo nosso companheiro Ethan.

Falava bastante porque também tinha pressa. Mas sentia um pouco de medo sobre a reação dos demais sobre essa atitude de dizer o q deveriam fazer. Mas a liderança também foi algo da natureza da Roedora , o que quase sempre era surpresa até pra ela.

- Após a votação , eu vou procurar um meio de transporte e alguns equipamentos que poderão nos ajudar , afinal o véu deve ser preservado acima de tudo. A partir do momento que sairmos daqui devemos funcionar como um só corpo. Mais alguém se candidata a Alpha ? Qual será nosso nome ?

Opie esteve em silêncio e não tinha se apresentado.
Ele estava pensandonsobre o futuro da matilha e do Caern.
Finalmente quando o irmão acabou de falar, ele levantou da pedra que estava sentado e disso.

- Me chamo Opie Winston, arhon dos crias de fenris, conhecido entre os garou como Colecionador de Ossos. Apesar de sermos diferentes, estou disposto a dar minha vida pela de voces se assim for necessário, o importante é a destruição do agente da Wyrm.

Ele se calou logo depois.
Todos podiam notar que o fenrir era de uma linhagem lendária (raça pura 5). Todos notaram sabia de cara que seu irmão era descendente direto de Uli Coração de Cicatriz.

Darkness (Crinos) - Matilha

Algumas palavras ali feriam os ouvidos do Cria de Fenris...

"-Sugiro que comece a buscar... Sugiro que comece a buscar... Sugiro que comece a buscar!!"

Olha de canto de olho para o Senhor das Sombras...

"-Garou já querer dar ordem a Presas de Prata, por que não tentar dar a Fenrir?!"

Então fecha seus olhos suspirando fundo e meneando a cabeça de forma negativa...

"-Matilha sem Alpha é Matilha perdida... Garou de capuz ta certo, liderança da Matilha primeiro!"

Solta então os braços e abrindo os olhos cai nas quatro patas, mantendo o focinho na altura da face do Presas de Prata Ódio-Profundo, falando de forma firme:

"-Voto de lobo ser seu, Presas de Prata ensinaram muito a lobo, mas se não impor sua liderança, Darkness vai desafiá-lo!"

Olha então de forma significativa para a Roedora que também parecia querer dar ordens, mas não se demora, pois não via nela qualquer ameaça a Matilha, sendo o olhar mais um conselho do que uma espécie de ameaça.
Volta então sua atenção para o outro filho de Fenris que se apresentava...

"-Qual ser seu posto irmão?"

TURNO-ETHAN

*Ignora o lupino selvagem que não sabe a diferença entre aconselhar e dar ordens. Infelizmente, e cada vez mais, a fera se mostra para Ethan como um cão estupido que deve ser guiado, ao invés de um Garou do qual pode-se respeitar e contar nas horas difíceis.*

*Ethan não tinha o menor interesse de "ensinar" a correr um lobo que se comporta como filhote que ainda mal aprendeu a andar. Até o momento, Darkness não impressionava em nada. Parecia um lobo bobo com algum retardo nas suas capacidades mentais.*

*Olha para ódio Profundo e Jane. E diz para os dois mas todos podiam ouvir.*

-Meu voto também é do presa de Prata. Mas não acho uma boa ideia eu ir falar com a "Avó", ela foi uma das primeiras Garou com que falei ao chegar aqui, e as coisas não deram muito certo. Mas deixo isso para Ódio Profundo decidir..

*Para Opie que tinha se mantido em silêncio até agora. Ethan apenas balança a cabeça em afirmativo após ele demonstrar disposição na sua apresentação*

Opie olha para seu irmão logo depois do mesmo direcionar a palavra.
Então com uma voz seria ele diz.

- Um Cliath meu irmão.

Quando ia começar a falar outra coisa, Ethan começou a falar.
Opie nao tinha certeza que o presa de prata poderia ser um bom Alfa, para ele aquilo teria que ser merecido ou provado.
Então logo depois de Ethan terminar ele diz.

- Eu vou falar com avó, vejo o que posso fazer para ajudar alem de emprestar meus punhos para nossa vingança.

Opie olha para todos antes de partir, sem antes se despedir de seu irmao cria com um cumprimento usado pelos crias de fenris.
Logo depois se afastar para onde avó foi vista pela ultima vez.

Após falar e falar Jane se retrai novamente, ouve o Ss e na sequência o Cria com cara de poucos amigos. Por fim ver o outro cria tomando a atitude de falar com a feiticeira.

"Bem , desde que possamos descobrir o máximo possível de informações sobre a cidade e as criaturas sobrenaturais que nela vivem. Por mim tudo bem."

Pensa com seus botões e depois fala:

- Alguém fala russo ?

Hans retorna enfim, ao seu lado estava Vladimir o líder da seita e Harvey.
O filho de Gaia estava com cara de poucos amigos.

Aguarda a atenção do grupo voltar para si com muita educação e paciência.

_Senhores este é Hans como bem conhecem, lamentavelmente ele não fará parte da matilha como membro. Estamos vivendo um momento delicado e carecemos de seus serviços neste exato momento.

_Porém como ele foi um dos escolhidos do unicórnio, acho justo que reportem-se a ele como tutor.

_Não, ele não será uma babá de ninguém e também não precisam reportar a ele cada peido que derem, tenham ele como um padrinho ou um suporte logístico, mesmo um aliado.

_Este garou tem sido um agente de campo importante junto a Harvey. Achei que precisariam de ajuda ou direcionamento. Trouxe os dois aqui caso queriam ajuda.

Harvey fumava um cigarro e usava uma especie de planador. Era um andarilho do asfalto sem sombras de dúvida.

Vladimir,acena com a cabeça e se despede.

_Senhores... Não partam sem antes me passar as decisões finais da matilha. Me reportem pessoalmente, de preferência o líder.

Deste modo se despede do grupo.

Hans fala então:

_Senhores, estou aqui afim de oferecer ajuda, mas se já tiverem algum plano de ação não interferirei. Como disse antes de sair, eu assino embaixo nas decisões!

Harvey desce do planador e reporta a matilha.

_Bem, gostaria de me apresentar, me chamo Harvey
Ross. Sou um athro dos andarilhos do asfalto.

Ele apaga seu cigarro no cinzeiro que trazia em seu bolso, neste trajeto para os conhecedores de armas de fogo nota-se uma magnum 40.

_Também podem contar comigo pra qualquer parada.

_Bem sei como funciona este lance de matilha, se este for um papo particular, eu posso sair... -dizia Hans-

Mesmo insistindo no primeiro passo que deveriam tomar antes de qualquer coisa, alguns permaneciam sem entender como tudo deveria funcionar. Galliards dos Portadores da Luz Interior sempre contam como é difícil chegar a um Caern da tribo em busca de ajuda, e consegui-la antes de alguns dias de discussão. Isso porque os Portadores são cautelosos e hesitosos por natureza, o que fez Sahasrara pensar se não estava calmo demais, já que os garous de sua nova matilha pareciam eletrizantes, hiperativos, não conseguiam cumprir uma única tarefa calmamente. “Devem imaginar que a calma seja um empecilho para resolver tudo rapidamente...” Refletiu enquanto assistia o único garou que parecia ter entendido o propósito de se eleger um líder antes de distribuir as tarefas, se indispor novamente com o Senhor das Sombras com a mesma facilidade que um cão se indispõe com uma raposa.

Entretanto, havia gostado da ideia de Jane de falar com a velha garou, e quando abriu a boca larga de garou para concordar, Opie decide finalmente falar, para se apresentar e tomar a tarefa para si, sem esperar tréplicas. E ainda por cima sem votar.

Olhou para os céus cinzentos, imaginando fitar ao Imperador de Jade: “Isso é sério?” pensou, tentando acalmar-se. Logo depois Hans retorna, acompanhado de mais dois célebres garous que aos olhos do Theurge, traziam boas e más notícias. Sahasrara cumprimentou-os, em especial Harvey, que havia se apresentado. Como já conhecia o Andarilho que havia se apresentado, deu prosseguimento à conversa:

- Pela minha contagem dos votos, tendo em vista que também votarei no Presas de Prata, acho que não precisamos aguardar o voto de Opie. Temos um líder da matilha. Disse, encarando o trio (Hans, Vladimir e Harvey), indicando com uma das patas Ódio Profundo.

Depois, se aproximou de Jane, deixando que o Presas de Prata tomasse a atenção dos visitantes e disse: - Eu falo Russo e, gostei da ideia de ir falar com Vó Naia.

Odio fica surpreso na verdade, com mais de um voto além do seu próprio. Ele achava que todo mundo ia se candidatar ao cargo e não consegue entender bem por que não o fizeram...

Agradece com uma reverencia as palavras do Fenrir. Conhecendo a historia da tribo Ódio sabe que vai ser muito difícil adquirir o respeito dos dois Crias, mas sabe que depois que o fizer ele conquistaria irmão...

Jane parecia sensata e objetiva, bom toque feminino. Ethan apesar de uma apresentação confusa estava nitidamente comprometido com a recente missão.

Tudo parecia se encaminhar finalmente. Odio cre que grande parte do esforço ja foi realizado.

- Sim, fluentemente falo russo -Respondendo a Jane.


- Vamos procurar o vigia do caern e saber das noticias locais, podemos perguntar aos espíritos itinerantes também, alem da Vó Naina.


-Outra questão é nosso nome, o nome da matilha, um nome que nos represente e represente a nossa causa. Sugestões?

Jane nota aproximação dos dois garous mais experientes que logo oferecem ajuda à matilha, já imaginava que Hans por sua experiência talvez tivesse assuntos mais sérios a tratar e que apesar da escolha do unicórnio Gaia reservava outra coisa para ele.

Quando o Portador e outros lhe falam apenas responde:

- Que bom que falam Russo, isso será importante para nos infiltrarmos se for preciso.

Logo em seguida se vira para Sahasrara;

- Acompanhe nosso companheiro Fenrir então irmão Portador, tenho certeza que você terá grande abertura com ela.

Dá uma piscadinha de olho para o Theurge, ele passava uma calma que ninguém mais na matilha tinha.

Por fim se volta para Ódio Profundo.

- Parabéns, o fardo e a benção de ser um presa de Prata pesaram novamente agora. Se me permite vou conversar com Hans e Harvey sobre como podemos interagir com a cidade e suas surpresas. Se quiser ir na frente, logo me encontro com vocês. Quanto ao nome da Matilha sugiro FILHOS DA IRA.

Abre um sorriso enigmático para o Alpha.

Então volta sua atenção aos dois (Hans e Harvey).

- Senhores, precisaremos de veículos, armas, mapas assim como dicas dos senhores. Assim que meus novos amigos voltarem da conversa com vó Naia saberemos ao certo qual o inimigo correto ser certo caçado, mas por enquanto esses equipamentos são um bom começo. Também preciso saber do histórico de ataques que prejudicam o véu na cidade, sou boa em me infiltrar posso fazer isso antes que pensemos num possível ataque.

Sahasrara cumprimenta Ódio Profundo após suas palavras, o cumprimento era no estilo japonês, curvando o tronco levemente: - Boa sorte na sua gestão, irmão. Antes de seguir a sugestão da nossa amiga Jane, se não for problema para você é claro... Gostaria de sugerir também um nome. Carrascos do Dragão.

Depois, virou-se para a Roedora de Ossos, reconhecendo a malandragem inerente da tribo ao enxergar as necessidades da matilha e inclusive no trato social: - Farei isso então! Espero que eu seja útil lá… Cumprimentou-a qual fez com o Alpha e seguiu o caminho, tentando farejar o cheiro de fumo da velha e seguindo para onde tinha a visto pela última vez, na assembléia.

Darkness (Crinos / Hominídeo) - Matilha

Darkness retribui a Colecionador-de-Ossos e cumprimenta o trio que lhes ofereciam ajuda com um leve menear d cabeça. Segue observando cada um tomar suas próprias decisões sem uma orientação e começa a se questionar se aquela permissividade do Alpha era prudente. Não havia um Beta, um líder em batalhas, e nenhum outro cargo distribuído naquela Matilha. A Matilha não tinha nem um nome e já estava dispersa. Sem entender ou compactuar com a desorganização, tão diferente da vida em alcateia, o Ahroun apenas revela sua forma humana, já se preparando para possíveis interações fora do Caern.

Na forma humana Steve Mandrake se apresenta como um homem de 215 cm com grande porte físico, seus olhos azuis e cabelo loiro identificam sua origem, e sua beleza chama bastante atenção (Aparência 4). Um grande sobretudo, mais grosso feito de pele, reveste seu corpo, comum ao povo russo em época de nevascas.

Com uma voz grossa e imponente ele questiona o Alpha:

"-Darkness achar que deveria conhecer Garous antes, saber suas habilidades e fraquezas. Dizer função de cada um."

Respirando fundo e fechando rapidamente os olhos, enquanto estala o pescoço para os dois lados, como se estivesse se acostumando a forma que estava, ele retorna ao Presas de Prata:

"-Alpha ser Ahroun, deve ta preparado para a guerra iminente. Se Caern ser atacado agora e Alpha cair, Matilha se desfaz, pois não tem segundo em comando. Matilha ser unidade, Matilha ser mais forte contra a Wyrm, e Matilha sem Alpha ser carro sem volante, todos gritam dentro até parar num muro."

Jane enquanto aguarda a resposta de Hans e Harvey olha de canto de olho para Darkness ouvindo o questionamento ao presa de prata, afinal as conversas acontecem quase que simultaneamente e ela em nenhum momento saiu do lugar.

Podia revidar mas esperaria primeiro a manifestação de Ódio Profundo sobre tudo que Darkness levantava. Apenas pensa:

"Claro, eu digo a ele que sou a fodona das galáxias e ele acredita e aí me coloca de Beta. Não consigo entender o porque de tanta formalidade? Nosso objetivo não é um só?"

A roedora sempre se esforçou ao máximo para não fazer feio nesses eventos, mesmo porque sempre quis mudar a fama que os de sua tribo tinham que era a de indisciplinados e displicentes, mas às vezes era inevitável se conter.

"Será que é tão difícil assim fazer o trivial? Escolha do Alpha (ok), definir o inimigo a ser caçado (pendente), levantar os recursos necessários para ter exito na missão ( pendente), sair para iniciar a missão (pendente), ah sim... tenho que me preocupar com o nome da matilha, com a queda de um alpha que acabamos de colocar no comando... ?"

Respira fundo e dar outra olhadela para os dois.

"Como é difícil entender os lupinos... lobos machos guerreiros então... bem, pelo menos ele é bem bonitão... rsrsrs"

E ainda perdida em pensamentos ela aguarda a resposta dos outros dois garous.

TURNO- ETHAN p/ TODOS

-A proteção das fronteiras destas terras é de responsabilidade do Vigia e dos Guardiões daqui. Não é nossa! Não somos uma Matilha de Guerra. Nós somos uma matilha de caça, e devemos nos atentar a nossa presa.

* Se aproxima de Darkness tentando mostrar que devíamos confiar que o resto do Caern irá nos proteger, da mesma forma como eles confiam que iríamos completar nossa missão.*

-Nosso alfa, e toda nossa matilha, tem que estar preparados para a caça, ao invés da proteção do Caern! Nossa caçada não pode ser interrompida mesmo durante uma suposta invasão. Tenho certeza que se quisessem a gente como defensores de fronteiras já teriam dito. Estaremos defendendo o Caern completando a nossa missão. Honrando a confiança que o Unicórnio Negro nos depositou.

*Falou respondendo Darkness mas persuasivo o suficiente para todos ouvirem. Tomou cuidado em não ser ríspido com as palavras, apenas convicto. Já tinha notado que o lupino por alguma razão não gostava dele(OF Percepção:5).*

-É muito cedo pra definir exatamente a função de cada um, nem ao menos sabemos o que estamos caçando. Não existe necessidade de formalizar um beta agora, nunca existiu, isso será determinado de acordo com a necessidade da situação. Além disso, também não me sinto a vontade de revelar qualquer fraqueza ou habilidade que possuo sem que seja necessário. Já sabemos nossos augúrios, raça e posto, e isso já basta por hora.

*Faz sinal com as palmas das mãos voltadas para cima frisando como a matilha já foi dividida para 2 tarefas. Um sinal de concordância, isso era bom.

*Porém, a animosidade ou desconfiança de alguns membros da matilha não faria um Ragabash de posto maior se calar. Havia erros na percepção de alguns deles, e Ethan tinha que aponta-los.*

-Em minha seita, e ao menos em todos os Caerns que já visitei, os "nomes" precedem a reputação. Se deixarmos que nosso trabalho preceda nossos feitos, em breve, a própria seita irá nos dar o nome que merecemos!

*Nomes, Betas e outras designações que não se elegem antes do tempo, muito menos antes de um boa rotina juntos, eram coisas que nem deveriam ser questionada agora. Essas coisas são determinadas após a primeira missão da matilha, na próxima assembléia.*

-Por hora, somos apenas uma matilha com uma missão. E Jane sugeriu boas ideias, e nosso alfa pediu para executa-las. Irei com os demais até o Vigia do Caern posso rastrear nossa presa se eu souber mais informações sobre ela. Serei mais útil lá.

Vó Ivana estava em um canto isolado da seita.

No caminho Opie e Sasharra podem notar que a seita tentava levar sua vida normal e rotineira. A assembleia trascorria naturalmente.
Certo que agora vocês já eram conhecidos e muitos já fitavam com outros olhos...
Comentário do tipo: confiamos em vocês, ou simples parabenizações como tapinhas nos ombros...

Enfim encontram a velha a beira do lago, como indicado pelos membros da seita.

Ela conversava com um elemental ancestral da água.

Hans e Harvey conversavam entre si em um canto um pouco mais afastado. Era típico que justo o roedor ou melhor, a roedora de ossos da matilha pediria por utensílio tão banais. Mas após o pedido a dupla se compadece.

_Quanto as animosidades notadas, apesar de comum em matilhas, acredito que devam cessa-las por enquanto e focar no objetivo real Ethan esta com razão.
_Aprendam a confiar uns nos outros, mesmo sendo uma tarefa não muito fácil.

_Tentarei solucionar este problema da melhor forma possível Jane!

Hans parecia trata-la como uma roedores de fato, ele olhava por cima, sempre. Talvez tratava como a impura que era, mas certamente atenderia no que fosse possível.

Harvey conversava, e horas gritava no telefone.
Por fim retorna com cara de satisfeito.

Novamente o cigarro é visto em sua boca, era um fumante inveterado.

_Senhores trago boas notícias.

_Conversei a poucos com uns parentes meus e eles estão agindo. Acredito que até a hora de partirem o papai noel vai chegar mais cedo e pousar com seu trenó nas fronteiras da seita trazendo os presentinhos solicitados...

_Vocês foram bons meninos este ano?

Jane arqueia a sobrancelha e vai concordando com tudo que é dito.

Por fim olha Harvey e diz:

-Posso ?

Sem cerimônia alguma pede uma tragada no cigarro do garou.

- Nevando já está , espero que seus gnomos sejam eficientes.

Não gostava de ser tratada como inferior , deveria estar até acostumada mas esse não é caso daquela roedora.

- Obrigada amigos , vocês apressaram aquilo que conseguiríamos de uma maneira ou de outra.

Caso Harvey tenha lhe dado o cigarro , dá uma tragada bem dada jogando em seguida uma boa baforada para o alto.

- Agora vamos ao que interessa de fato , acho que o unicórnio encontrou os garous certos para essa missão.

Então olha para cada um dos novos amigos que ainda continuam por perto. Sorri convencida.

- Vejo força em meus novos companheiros. Agora o que de fato acontece aqui para que os garous da região estejam precisando de apoio ? Falaram que aqui eu encontraria o meu fim , então estou para pagar pra ver.

Olha desafiadora para os dois e então devolve o cigarro.

Pelo caminho, pensava seriamente em deixar que Opie assumisse a palavra, já que havia mostrado grande vontade de assumir aquela tarefa, mas, ao deparar-se com aquela situação, imaginou que o Cria de Fenris não iria se opor à decisão de Sahasrara de tomar a dianteira.

Caminhava nas quatro patas, tendo os pelos negros a essa altura cobertos por flocos de neve, fitou o novo companheiro de matilha rapidamente à medida que se aproximavam da velha. Depois, deixou que seus olhos e pensamentos se deleitassem com a imagem majestosa do elemental, seus olhos brilhavam diante da oportunidade única, fazendo-o parecer um gato ronronante que pensa estar vendo camundongos se aproximarem. Mesmo diante do momento único, em que o azul do elemental refletia nos olhos marejados do Portador da Luz Interior, ele era prudente o suficiente para se aproximar vagarosamente, sem alarde e com máximo respeito.

Depois de se por à certa distância, com cabeça levemente inclinada para baixo, em demonstração de respeito, se deixou ver tanto pela velha garou, quanto pelo elemental, esperando em silêncio que lhe fosse dada a oportunidade de falar.